Sem Papas Na Língua

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Responsabilidade emocional com o próximo



Nem sempre você terá certeza dos sentimentos de alguém e nem sempre o outro também terá. Talvez esse alguém não terá responsabilidade emocional com você. Mas você deverá ter consigo.
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Hoje em dia o desapego ganhou mais força e o descomprometimento ganhou espaço. Algumas pessoas tem pavor de sentirem. E quem diz na lata o que sente é considerado desesperado e quem faz joguinhos se acha o sedutor. O desapegado o maduro emocional.
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Ninguém deveria ter ou ser posse de ninguém, de ter que se pôr ao querer de um outro alguém. Está aí talvez o medo de alguns de se comprometerem a exclusividade.
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Está tudo invertido e a maioria das pessoas preferem que seja assim. Elas têm medo de sofrer, elas têm medo do passado e idealizam um futuro sem altos e baixos, quando na verdade não há receita de bolo ao relacionar-se com os outros você pode esperar qualquer coisa.
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Respeite o não querer do outro! Respeite o seu não querer também. Haverá sempre alguém com objetivos semelhantes aos seus. Não há mal nenhum em não querer compromisso, o mal é usar alguém para suprir suas próprias carências.
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Muito mais fácil não ter compromisso emocional com alguém e satisfazer as próprias carências quando sente vontade. Por que ficar com uma pessoa só, se há a possibilidade de ficar com mais de uma? As opções são muitas e quando tal pessoa não atender mais aos meus objetivos, simplesmente posso descartá-la. Cada um com sua consciência.
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O outro se sentirá chateado com isso? Não importa! Ninguém mandou ele criar expectativas! Ninguém é obrigado a estar com quem não quer, mas também ninguém é obrigado a receber o que o outro lhe dá quando quer. A escolha é sua.

- Por Daniella Lins

@sempapasnalinguarj


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Não deixe o "se" atrapalhar sua vida!



Uma vez, estava num elevador aparentemente cheio. Houveram duas paradas: quando as portas se abriram uma moça que estava do lado de fora se questionou "- Acho que não caberá mais gente." E não entrou. Na outra parada, uma outra moça simplesmente entrou. Uma amiga psicologa que estava comigo disse: A vida é feita de decisões, cabe a você agir ou ficar apenas idealizando. Guardei isso até hoje.  


Quantas vezes já deixamos de fazer algo por pensar no que poderia acontecer? Temos medo do resultado ou medo de não dar certo? Quantas vezes nos arrependemos de ter feito alguma coisa? ("SE" eu não tivesse ido... "SE" ela tivesse chegado antes..."SE" eu me machucar? "SE" doer?) Por nos questionarmos o tempo todo, atrás de justificativas para fazer ou deixar de fazer algo, não iremos à lugar algum.

O medo pode ser um dos obstáculos para que não consigamos realizar o que desejamos. O medo nos afasta da felicidade e do perigo. Mas até que ponto o medo nos favorece ou nos atrapalha? Não há um medidor especifico para saber isso, mas penso que se não arriscarmos, nunca iremos saber o que pode acontecer.

Temos que nos permitir mais ao novo! Cada escolha uma renúncia! Já dizia a autora Martha Medeiros: "Quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo sim para um lado e dizendo não para o outro. Então, algum sofrimento sempre vai haver." Não se pode ter tudo ao mesmo tempo.

Nos arrependemos do que não fizemos, usamos o "se" em frases de arrependimento, quando na verdade tudo tem um propósito, um porquê. 

Já me ocorreu deu deixar de ir em certos lugares e descobrir que foi sorte não ter ido, pessoas que perdem quem amam, às vezes costumam dizer: "Mas se tivesse procurado o médico antes... Se não tivesse saído de casa aquele dia..." Há coisas que ocorrem e não possuem um porquê mesmo. Cada um de nós ganhou uma vida para ser vivida, cada um com sua trajetória de vida.

Mas mesmo que pareça não temos controle sobre ela (ainda bem!). Muitas coisas não dependem só de nós, ao mesmo tempo que muita coisa dependem. Dar o primeiro passo, arriscar pra ver no que vai dar, tem que partir de uma iniciativa sua.

Quanto tempo de vida lhe resta? Não é possível saber essa informação. Só se sabe que o presente é uma dadiva. Há que se saber aproveitar as oportunidades, realmente elas não voltam.

Ir ao não ir na festa? Mas se acabar tarde? Mas se não for legal? ÉS A QUESTÃO! Você só vai saber se for. Entra na chuva pra se molhar! Se não der certo ou não corresponder suas idealizações você ainda terá chance de começar de novo. Enquanto há vida, há esperanças! Idealize menos. As coisas são tão mais gostosas quando nos surpreendem.

A vida é muito curta pra viver com o "se", vai lá e faz! Se não for prejudicar ninguém, nem você mesmo... VAI! Tente ter ao máximo menos arrependimentos, tire os planos do papel.

Os dias não voltam, as pessoas não voltam, os momentos também não. Somos únicos, com histórias particulares, planejadas com carinho por Deus. Cada um veio a terra cumprir sua missão, uns acham que não as sabe, mas eu te digo... Seja a diferença na vida de alguém positivamente.

Ame muito! Até o último suspiro da sua vida ou de outra vida. Uma vida com amor é uma vida bem vivida. Só o amor é o que se leva dessa vida.




Por Daniella Lins

domingo, 23 de julho de 2017

O que fazer em Buenos Aires - Argentina: Dicas de quem já foi.



Estive em Buenos Aires em 2014, tive a oportunidade de conhecer a cidade através de um intercâmbio que realizei, morei em Villa Maria, uma cidade pequena e familiar localizada na província (estado) da Argentina chamada de Córdoba. Fui conhecer Buenos Aires, com uma amiga que veio do Brasil pra isso. Fomos de Villa Maria até BA de ônibus, por uma agência de viagem de lá mesmo que nos alocou em um Hotel belíssimo em Buenos Aires. Mas saindo aqui do Brasil, as passagens  aéreas não saem tão caras também.

Buenos Aires é uma cidade encantadora e geralmente é um dos primeiros países do exterior a serem visitados por brasileiros. Lá você encontra uma oportunidade de conhecer outra cultura (óbvio!) e uma gastronomia maravilhosa para aqueles que são amantes de doce. O idioma do país é o espanhol, mas o espanhol argentino, é considerado por mim um dos mais complicados de se compreender e pegar o sotaque.

DICA 1: leve dólar, real (rendem mais lá) e pouco peso argentino. E troque alguns pesos por moedas, você irá precisar para utilizar nos transportes públicos, onde você paga por km percorrido. (Achei isso ótimo!)



     A cidade assemelha-se muito com a cidade do Rio de Janeiro, por ter inúmeros prédios, a quantidade de brasileiros turistas, trânsito intenso e taxistas que tentam dar mais voltas quando descobre que você é turista. Quando chegamos no hotel, logo demos de cara com o prédio da Eva Perón (conhecida com Evita, que exerceu grande influência politica no país).



        O hotel em que ficamos era quatro estrelas e não nos saiu muito caro porque era por agência de viagens, mas creio que se você chegar em qualquer um deles sem reservar com antecedência, não lhe sairá muito caro também. O quarto tinha de tudo: ar condicionado, tv a cabo, uma mini cozinha com microondas, frigobar... Mas esse conforto às vezes nem importa muito, o importante em minha opinião, é você ficar o mínimo possível dentro do hotel e aproveitar ao máximo o que a cidade oferece.



O café da manhã (desayuno) oferecido pelo hotel sempre maravilhoso! Com comidas típicas do país, como as 'medias lunas con dulce de leche' (um tipo de croassant doce, recheado ou não com doce de leite).


Depois do desayuno, seguimos aos passeios... Ficamos em Buenos Aires por três noites, mas o ideal, para que se possa conhecer tudo o que a cidade e aos arredores possam oferecer, são uns cinco dias. Separei aqui em 3 dias, um roteiro de lugares fáceis e interessantes de visitar logo nos primeiros dias. Mas depois listarei o que pode ser feito nos outros dois dias.

DICA 2: Liste todos os lugares que pretende conhecer antes de sair de viagem, com o auxílio de um mapa fica mais fácil saber quais lugares são perto um do outro. Dá pra fazer a maioria dos lugares a pé pela cidade.


#Dia 1 e/ou 2 (CENTRO): Conhecendo aos arredores...



Obelisco de Buenos Aires

Ele fica praticamente no centro da cidade e você pode usá-lo como referência para chegar nos lugares. Ele fica logalizado na Av. 9 julho.




Teatro Colón

O Teatro Colón é a principal casa de ópera de Buenos Aires, na Argentina. Acusticamente, é considerado um dos cinco melhores teatros do mundo e fica próximo ao Obelisco.



Plaza de Mayo

          A praça fica em frente a famosa Casa Rosada...


Casa Rosada

       Casa Rosada é a sede da presidência da republica argentina, em Buenos Aires, assim chamada pela cor aproximadamente rosa. Fica aberta para visitação nos finais de semana.



Loja da Havanna (Famoso alfajor argentino)

    O comércio no centro de Buenos Aires agrada todos os gostos. A rua mais famosa por abranger uma variedade de lojas é a rua Florida, nela você encontra presente pra todos os gostos (mas não considerei nada com bom preço por lá).

DICA 3: recomendo que faça compras no penúltimo ou último dia que estiver pela cidade. Pois assim, você terá a oportunidade de saber o que realmente levar.

     Existe uma loja dos alfajores Havanna em poucas ruas, por isso, na primeira oportunidade que ver uma delas, entre e deguste de um de seus alfajores, considerado por mim, o melhor alfajor do país, seguido dos  tradicionais de maizena.

            Aqui no Brasil já existem dessas lojas... Mas já que estará por lá, não custa nada dar uma apreciada nessa maravilha.


... Ainda pelo centro, você terá a oportunidade de conhecer o Porto Madero, onde acontecem vários shows de Tango. Não tive a oportunidade de ir, mas recomendo. Tem um magnífico pôr do sol.



# Dia 2: Bairro Recoleta/ Palermo:

    Do centro de Buenos Aires dá pra ir à pé a esses bairros. Lá você encontra lugares incríveis para tirar muitas fotos, pelo caminho encontramos estatuas de alguns jogadores argentinos, talvez por ter sido o ano da Copa do Mundo (Mundial, chamado por eles). Tirei essa foto com a do Messi. (HAHAHA')



      Por esse caminho, passamos para chegar no Cemitério da Recoleta...



     Nele estão enterrados os nomes mais famosos e históricos da Argentina possuindo mausoléus dessas figuras históricas. Funciona como um museu e não dá medo nenhum. Pelo contrário, te permite refletir que nossa vida é passageira. 



       Bem próximo ao Cemitério, fica a Floralis Generica. Lugar lindo para passar a tarde, onde algumas pessoas costumam fazer piqué nique. Ela é uma escultura metálica situada na Plaza de las Naciones Unidas, entre a Avenida Figueroa Alcorta e Austria, no bairro Recoleta, presenteada à cidade pelo arquiteto argentino Eduardo Catalano. 



      A noite aproveitamos para conhecer um dos restaurantes que vimos pela tarde no bairro da Recoleta. Nos ofereceram Parrilla (um tipo de churrasco com todas as peças do boi ou vaca recheados, que vem de maneira sortida), disfarçamos e escolhemos bife de chorizo, nosso famoso contra filé aqui no Brasil. Delicioso! Não é barato, custa 100 pesos, porém, vale a pena apreciá-lo com um bom vinho ou Fernet (bebida misturada a Coca-Cola, que os argentinos apreciam muito e eu também. rs')




      O restaurante onde fomos (no qual não recordo o nome, mas sei que fica bem próximo ao Cemitério da Recoleta, em Palermo) era de muito bom gosto, apresentava alguns objetos antigos.  Gostamos muito!

E como em qualquer lugar turístico fora de seu país, há que se tomar alguns cuidados... Os mesmos que você toma no seu consigo mesm@.



  DICA 4: Não deixe de experimentar um bom vinho argentino, são muito suaves. O meu preferido era o "Santa Julia".



# Dia 3: Bairro La Boca/ San Telmo:

       Partindo do centro de Buenos Aires, encontra-se um ônibus que passa pelo bairro onde se localiza o estádio La Bombonera, do time Boca Juniors, a escultura da Mafalda, e a famosa Feira de San Telmo (que só ocorre aos domingos), que vende coisas lindas e de muito bom gosto, incluindo antiguidades. Você encontra também o Paseo de la hestorieta, com personagens famosos na Argentina.



    Por esse bairro você encontra lembranças para presentear, muito boas e com preço baixo. 

... Nesse mesmo dia, ainda dá pra conhecer no Bairro la Boca, as famosas casinhas coloridas...


  Em La Boca você encontra também presentes com bons preços se for realizar o pagamento em real ou dólar. Você encontrará também, alfajos de outras marcas, tão gostosos quanto os da Havanna, só que em grandes quantidades por um ótimo preço.


    Em La Boca você encontrará uma das lojas da Havanna que é turística. Em frente ocorre apresentações de Tango e ficam casais/dançarinos à carater, que cobram a foto com eles, custa 100 pesos. Na época, eu fui vestida de dançarina de Tango e tirei mil fotos por lá. (HAHAHA' um dos melhores dias da minha vida!). 

    Por esse bairro também encontram-se restaurantes com comidas típicas da Argentina. Mas CUIDADO! A maioria deles cobra por tudo! TUDO MESMO! A mesa que você estiver comendo, o serviço do garçom (moço), a comida... 

                                   

      Depois do Caminito, fomos a outro bairro Palermo, mas de ônibus, para conhecermos o Jardim Japonês... LINDO DEMAIS!


    Um jardim semi-artificial, que replica um jardim do Japão. Cada pedaço desse lugar é encantador. Vale muito a pena ir. Esse passeio é pago.




# Dia 4 e 5: Sugestão (Zoológico de Luján e compras)

     Caso queira conhecer o zoológico de Luján, tem de separar um dia inteiro apenas para isso, porque ele fica numa cidade distante do centro de Buenos Aires. E você terá de levar bastante dinheiro pra pagar uma van até lá e para pagar a entrada que não é barata.
     
      Eu só descobri isso no dia, quando eu e minha amiga resolvemos tentar ir e desistimos por conta do valor que sairia do orçamento que havíamos planejado, pelo tempo que gastaríamos até lá e por conta dos animais estarem dopados para tirarem fotos com as pessoas, achamos muito cruel tal atitude, mas aí vai de cada um.

Então aproveitamos o dia pra conhecermos mais lugares, no caso, ruas pelo centro da cidade. Você pode reservar o último dia para comprar alfajos de lembrança para quem ama.



           Espero que tenham gostado das dicas e sugestões e uma boa viagem! Viajar é um dos melhores investimentos que você pode fazer a si mesmo.




Por Daniella Lins





quarta-feira, 26 de abril de 2017

A superficialidade planejada dos relacionamentos modernos


Provavelmente você vai achar esse texto muito mimimi e eu já estou te avisando... Pra depois você não dizer que não foi não sabia. As relações de hoje em dia tem sido previamente delimitadas, tudo porque um sujeito já pré-estabeleceu que antes de conhecer um pouco sobre alguém, ele já sabe que não sentirá nada por essa pessoa e que dependendo do relacionamento, ele será baseado apenas no prazer sexual e presencial. E a frase clássica hoje em dia tem sido: eu disse que eu não queria compromisso. Que já dá a entender que não importa o grau de envolvimento, se eu quiser dar uns amassos (haha') na sua frente ou não, não será uma traição, até porque não temos nada sério. Mais os caras do que as moças vem adorando esse tipo de comportamento por serem tão auto suficientes ou por já terem se blindado o suficiente a ponto de não querer mais as más experiências anteriores (sendo que ninguém é igual a ninguém. Enfim.) que esse tipo de relacionamento fica mais cômodo, já que o sofrimento causado por uma pessoa alheia já é premeditado. Assim, fica melhor não sofrer por uma pessoa que não é tão importante assim, sendo  ela só um "ficante".

Ao meu ver, as relações estão tão frias hoje em dia, que se você não satisfazer os pré-requisitos estipulados por um outro alguém, de imediato você será substituído por um outro alguém, sem resquícios de lembrança, até porque o que não falta é gente desimpedida por aí. O que não falta por aí, é gente aceitando passar por certas coisas só pra ter alguém, seja ele o que aparta um pouco as carências invisíveis. Caso você não se submeta aos critérios estipulados de acordo com o meu próprio bem, fato que haverá um alguém que estará disponível a cumprir.

As redes sociais estão aí para te favorecer isso. O cardápio está ali, é só você escolher os atributos físicos que mais te atraem. Lá está um leque de possíveis pessoas que se pode tentar um relacionamento sem compromisso, até que a tão sonhada pessoa apareça. Não se sabe quando vai se apaixonar por alguém, eu pelo menos penso que não dá pra prever esses tipos de sentimentos. Quando você menos percebe, já está envolvido.

O século de hoje está assim, se algo ou alguém não me serve, descarto sem dó e nem piedade. "Não se apega não!" Dizem. E pra quê se apegar a uma pessoa só, se você pode ter várias? O século de hoje preferiu se blindar ao "sentir algo por alguém", delimitou até onde sentir, já que não inventaram algum fármaco que alivie a dor de uma rejeição, por quê não fazer o mesmo com um outro alguém? Porque se eu sofri, você também não sairá ileso do mesmo modo. Porque atualmente tem-se intensificado as generalizações, as individualidades não são conhecidas, até porque não há permissão para isso, muito menos disponibilidade de tempo e atividades para. Isso tudo sempre existiu, mas hoje as relações superficiais, onde não se importa conhecer o outro (saber comida preferida, estado emocional só de olhar nos olhos, gostos e afinidades...), se naturalizou.


Eu, acho isso tudo muito agoniante e frio. E isso não existe apenas entre pares amorosos, estou aqui me referindo a amizade também, acontece. Mas quem se importa? Ninguém se importa com o umbigo alheio! O individualismo também tem ganhado muito foco e exaltamento. OK! OK! É importante que eu me sinta bem sozinho antes de querer um outro alguém em minha vida, concordo plenamente. Mas toda vez que digo que prefiro fazer atividades como ir ao cinema, conhecer um novo lugar, assistir a uma partida de algo ou simplesmente fazer as refeições acompanhada (não necessariamente de uma pessoa com que eu posso ter um relacionamento amoroso) existe um time a postos para me intitular de carente, será que a carência está apenas aí? O amor só se resume à um par?  Mas as pessoas confundem muito os termos, inclusive eu devo estar confundindo o conceito de gostar. Confunde-se respeito com relacionamento aberto, consentido. Confunde-se relacionamento sério com prisão, com posse, onde o outro só pode ir até onde minhas vontades e morais estipularem.

Eh eh!!! Até eu estou fora de ter pessoas controlando minha vida, me julgando, dizendo o que eu posso ou não fazer. Se já é/era chato os nossos responsáveis fazendo isso (claro, que para nosso bem e amor por nós), imagina uma outra pessoa que a gente acha que veio pra somar querendo nos controlar? Complicado.

Pois é! Essa galera tem vergonha de expressar qualquer sentimento bom, o legal é desprezar, ter o meu ego elevado, ter quantidade à qualidade. Os números sempre tiveram vez mesmo, "quanto mais, melhor. Melhor sobrar, do que faltar." Primeiro eu, segundo eu... Eu quero, eu posso! Mas poder, não no sentido de acrescentar na vida do outro, mas de dominá-lo de acordo com o meu favorecimento. Desde que o mundo é mundo, as relações foram constituídas no poder, de quem pode mais, manda mais.

O importante é você se conhecer, saber o que quer, otimizar o seu tempo e o do outro. Muito bom viver sem medo! Acho muito mais divertido compartilhar momentos, ideias e emoções. Considero importante as atividades individuais, considero saudável que cada parceiro de um casal possa ter a liberdade como direito de ir e vir, de sair com os amigos ou amigas, liberdade de poder permanecer ou resolver ir etc.. Sem medo de magoar o outro. Mas considero ainda mais importante expressar os sentimentos e não camufla-los. Respeitar os não queres, inclusive seus e dos outros. Ninguém é e nem deveria ser obrigado a nada.

Em meio a tantos tipos de relacionamentos com distanciamento, claro, você pode encontrar exatamente o que deseja. Amar e ser amado é direito de todos, não desista!





Por Daniella Lins

quinta-feira, 2 de março de 2017

Se ele gostasse de você, ele estaria com você. Não se iluda!



Se ele realmente gostasse de você do jeito que diz, ele já não teria te assumido? Se ele realmente te considera especial, ele teria medo de te perder, certo? Pois bem amiga! Você já parou pra pensar que talvez ele esteja só ganhando tempo com você enquanto não encontra quem realmente ele quer? Você não acredita que quem quer, quer mesmo e faz por onde? Se ele te quisesse de verdade, ele estaria indeciso? Não né?!

Até quando você vai ficar aí perdendo seu tempo com um alguém que já sabe o que quer, e esse alguém não é você. Até quando você vai acreditar que ele está novo demais para se prender alguém, que ele tem medo se se envolver com alguém, que ele não quer relacionamento sério com ninguém? ATÉ QUANDO QUERIDA? Me diz?!

Para de listar justificativas para se autoconformar dele não assumir algo sério com você. Porque quando alguém realmente quer um outro alguém, não arranja desculpas, arranja soluções. Você tem que reconhecer o seu valor e saber que você não precisa viver isso, que você não tem algo tão pesado que não possa ser suportado por alguém. Você é tão preciosa, que não de alguém que fique o tempo todo lhe dizendo isso, mas que reconheça isso naturalmente.

Se ele não quer compromisso sério com você é porque no mínimo ele não te acha o suficiente para ganhar esse status. Se um cara não te liga, é porque ele não quer te ligar (Vi essa frase no filme "Ele não está tão afim de você")

Uma vez eu li um post de uma página famosa no facebook, que levo pra vida:



E é verdade!!!!!!!!!!!! Se o cara quisesse você, ele estaria com você. Não teria desculpas! Porque quem realmente gosta do outro quer ter sempre por perto, deseja coisas sérias e não superficiais. Quem realmente quer alguém, nem lembra do passado, porque você é tão maravilhosa que ele nem se lembra daquilo que lhe causou mágoas, porque você chegou para trazer o bem, a mudança.

Pessoas com vibes diferentes nunca poderão se dar bem, sempre um dos dois vai sair perdendo e a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Se você não tiver forte ou não se considerar forte o suficiente, quando qualquer chuvinha de verão vier, logo te derrubará no chão.

Se você não se der o valor, quem dará? Você merece ser amada por um alguém que queira te amar, não um alguém que você acha que gosta de você por te dizer meia dúzia de palavras bonitinhas e padronizadas, mas de um alguém que esteja livre e disposto a gostar de você pelo que você é, e não pelo que ela deseja que você seja. Todos nós merecemos amar e sermos amados por um alguém que não te compara com ninguém, até porque ninguém é igual a ninguém.

Todos nós merecemos ser felizes e se percebemos que um alguém não pode corresponder as nossas expectativas, temos que ter amor suficiente por nós mesmos para deixar ir o que não quer ficar. Até porque, ninguém deve ser obrigado a permanecer onde não quer estar. Até esse que não te quer merece ser feliz com a pessoa que ele quiser.

Todo mundo merece ter as mãos entrelaçadas num passeio num domingo a noite, todo mundo merece se sentir querido, acariciado de verdade. Todo mundo merece se sentir acolhido, respeitado (o que é o mínimo). Você merece alguém que queira compartilhar momentos, segredos, medos, a vida com você. Que queira uma companhia para todas as horas, não apenas quando não se tem mais nada para fazer.

Isso você não vai achar em qualquer esquina e nem vai poder ter isso de um ficante, mas tem sempre um alguém com os mesmos querês que você. Pode apostar! ;) Se não quer ter sentimentos superficiais, pule fora enquanto há tempo.

Para de colecionar ilusões! Risque a palavra "se" do seu vocabulário, pare de se esforçar por um alguém que te quer, só quando ele quer. 

Amar-se quer dizer que você reconhece que merece o que deseja e não as migalhas que alguém não sabe mais o que fazer e você as aceita. Amar a si mesmo é enxergar o seu potencial é querer sempre o melhor pra si e pros outros. No começo vai doer, mas uma hora você não vai esquecer não, você vai é receber o que de fato lhe corresponde... o amor e não a rejeição.

As coisas acontecem quando tem que acontecer, talvez não era pra vocês ficarem juntos mesmo, considere o que aprendeu e bola pra frente! E na verdade certas coisas não são perda de tempo, é ganho de maturidade e experiência. Na hora a gente não entende, mas tudo tem um por quê.

Ah! E lembre-se! Acima de tudo, nunca deixe de demonstrar seus sentimentos para o outro, independente deles serem recíprocos ou não. O outro sempre tem de ter o direito de saber a verdade. Ninguém tem a obrigação de corresponder nossas expectativas ou nossos sentimentos também, assim como não somos obrigados a permanecer onde não nos sentimos bem.



Por Daniella Lins 

Foi amor, na certa.



Quando o tal do amor vem, não há nada que o impeça de acontecer. Seja a nacionalidade, religião, classe social, raça... Ele chega e arrebata tudo. Causa euforia, mudança, evolução, pressa e realização.

Eu só se sei que hoje eu te amo, não sei o que definem sobre amor por aí, mas sei que no momento você se tornou um dos meus amores, daqueles que a gente se surpreende positivamente a cada dia, mas que de vez enquando uma ou outra lágrima escorre pelo cantinho do olho afolfando o travesseiro, tudo por conta de algo mal interpretado ou mal compreendido.

Eu só venho aprendendo com você... Aprendendo a olhar a vida e as coisas de antes de maneira diferente. Passei a olhar as coisas mais devagar, a querer viver mais devagar, a me arriscar mais, a te querer nos meus planos.

Foi batata! O sentimento veio e não teve como fugir. No começo, confesso que até senti um pouco de medo, mas que logo se transformou em coragem e esperança. Achavam que não daríamos em nada mais que apenas ficantes, na verdade não dá muito para prever o futuro, mas a gente sente quando um certo alguém chegou para ficar. E você ficou. Você se permitiu, eu me permiti.

Nem fomos "ficantes" por muito tempo, ficamos com esse status por pouco tempo. Me lembro de quando nem eramos namorados ainda e que prometi trazer para você um presente de uma viagem que fiz. Eu estava curtindo a viagem, mas estava curtindo muito mais imaginar o momento da entrega do tal presente que eu já tinha em mente em buscar. Minha prima achava ousadia demais eu querer agradar um alguém que a pouco tempo eu conhecia, mas que já fazia toda a diferença nos meus dias.

Em pouco tempo passamos a conhecer um ao outro (e ainda estamos), à cada dia. Esquecemos o passado e as amarguras que poderia nos impedir de começar algo que não sabíamos onde iria chegar. Eu passei a amar aquele que se tornou também o meu melhor amigo, companheiro para os momentos de chatiação e os de comemoração. Em pouco tempo fui apresentada aos seus amigos,  te apresentei aos meus. Fui apresentada a sua família, você foi à minha. Fomos apresentados à universos diferentes dos nossos, fomos nos envolvendo na vida um do outro naturalmente.

Os que estavam de fora de todo esse encantamento um pelo outro, não imaginava que nosso relacionamento fosse progredir. Hoje em dia as pessoas tem medo de se ferir sem ao menos arriscar, se permitir. Elas generalizam pessoas e momentos, mas o que nos torna mais humanos também seja isso... sentir.

Hoje estamos casados, aprendendo a cada dia que a vida a dois não é tão simples como os romances dizem, mas amar uma outra pessoa também pode ser se doar um pouco e segurar o seu "eu", para tornar a vida de um outro alguém mais feliz. 

Eu não sei do meu amanhã, do nosso amanhã, mas hoje eu sei que eu te amo muito e sou grata à Deus pela oportunidade de tê-lo conhecido. Que venham mais hojes como hoje. 




[TEXTO inspirado na história de amor que eu vi nascer. Todo amor do mundo à vocês! <3 ]




Por  Daniella Lins

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Amar é...



Cenas do meu cotidiano… 

Amar é cuidar! Amar é não esperar nada em troca. É estar na saúde e na doença. É comemorar as conquistas, é estender as mãos nas adversidades, dar forças, chorar junto. Amar é liberdade pra permanecer. Amar é saber a hora de deixar ir. Amar é reconhecer: os erros, os acertos, qualidades e defeitos. Amar é não medir esforços para ver o outro feliz. Quando se ama alguém, não se consegue ver a capa externa, porque os atributos e as sensações que a pessoa lhe proporciona são maiores que qualquer classificação. Há muitos tipos de amor: entre pais, mães e filhos, avós, família, pessoa para pessoa, pessoa para animais, animais entre animais, amigos, entre casais, amor à vida. Por ser múltiplo, muita gente confunde ele com possessão, com paixão. Mas não se engane não! Amar é ação! Amar nem sempre tem definição.



Por Daniella Lins